Roudinesco, Elisabeth. O eu soberano: Ensaio sobre as derivas identitárias. Tradução: Eliana Aguiar. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.

Published in France in March 2021, Soi-même comme un roi: essai sur les dérives identitaires arrives in Brazil, translated into Portuguese as "O eu soberano: ensaio sobre as derivas identitárias", the new book by Elisabeth Roudinesco. It is a question that has been raised by some post-colonial or decolonial trends in Brazilian literature as well, denying the possibility of understanding anything that is not the "I". If we start from such a questioning, the reading of Elisabeth Roudinesco, a white French woman, becomes biased from the start, marked by the colonialism intrinsic to Europeans, making impossible fertile debates that could arise from reading the 304 pages in which she discusses, with a broad bibliographical base, about gender, race, post-colonialities, intersectionality and left and right identity movements.Publicado na França em março de 2021, Soi-même comme un roi: essai sur les dérives identitaires chega ao Brasil, traduzido para o português como “O eu soberano: ensaio sobre as derivas identitárias”, novo livro de Elisabeth Roudinesco. Eu que escrevo, quem sou? É pergunta que vem sendo lançada por algumas tendências pós-coloniais ou decoloniais também na literatura brasileira, negando a possibilidade de compreensão daquilo que não seja o Eu. Se partimos de tal questionamento, a leitura de Elisabeth Roudinesco, mulher branca francesa, torna-se, de partida, enviesada, marcada pelo colonialismo intrínseco aos europeus, impossibilitando férteis debates que poderiam surgir da leitura das 304 páginas em que discorre, com ampla base bibliográfica, sobre gênero, raça, pós-colonialidades, interseccionalidade e movimentos identitários de esquerda e direita

Infração administrativa ambientai: Tipo infracional aberto

A infração administrativa ambiental constitui-se em um tipo infracional aberto, admitindo uma previsão genérica e ampla em Lei e complementação em Decreto. Não há necessidade da previsão das condutas infracionais em Lei, pois os artigos 70, 72 e 75 da Lei n° 9.605/98 dão sustentação legal às infrações e sanções constantes no Decreto n° 6.514/2008

O ensino de Ciências Humanas para os 4º e 5º anos do Ensino Fundamental no Curso de Pedagogia – Licenciatura da UFRGS

Este trabalho constitui-se de uma problematização do currículo do Curso de Pedagogia da UFRGS, com ênfase nas Ciências Humanas – identificadas no Curso pelo componente curricular EDU 02064 – Ciências Sócio-Históricas, o qual se configura dividido em metade para trabalhar Geografia, e a outra metade para trabalhar História. Se tratando de duas áreas específicas que conversam entre si, essa organização curricular é preocupante tendo em vista que outras áreas são muito mais enfatizadas no decorrer do Curso. A proposta desta investigação foi buscar, nas alunas egressas deste Curso desde a implementação do currículo vigente, opiniões a respeito da formação oferecida pela instituição em questão, em especial o que essas professoras relatam sobre o espaço que as Ciências Humanas ocupam nesse currículo, bem como a pertinência da formação adquirida nessa área para a atuação em turmas de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. Para consolidar esta pesquisa, foram considerados documentos legais – em especial as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN do Curso de Pedagogia e da Educação Básica – e diversos artigos e trabalhos acadêmicos como Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC –, Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado. A partir desta análise documental, foram coletadas opiniões de algumas professoras egressas do curso em questão, através de um questionário eletrônico que lhes foi enviado por e-mail. Obtiveram-se dezessete respostas, as quais foram analisadas e passaram a constituir o material empírico desta pesquisa. Foi possível, assim, verificar que há um sentimento de incompletude dessa formação pedagógica no que tange às Ciências Humanas, o que aponta a necessidade de um maior espaço destinado à área em questão no currículo do Curso de Pedagogia da UFRGS. As egressas ofereceram muitos relatos de que a carga horária da disciplina não foi suficiente em suas respostas para a pergunta de pesquisa deste trabalho: “O que as alunas egressas do Curso de Pedagogia da UFRGS pensam a respeito da formação oferecida para a área de Ciências Humanas para 4º e 5º ano do Ensino Fundamental?”. Tendo em vista o conjunto de informações coletadas e analisadas nesta investigação, o presente estudo contribui de forma positiva para a análise do atual currículo deste Curso nesta instituição, bem como para futuras reflexões acerca deste tema, pois, até a conclusão desta pesquisa, ainda haviam sido encontrados poucos estudos específicos da área de Ciências Humanas na formação de professores licenciados em Pedagogia

Roudinesco, Elisabeth. O eu soberano: Ensaio sobre as derivas identitárias. Tradução: Eliana Aguiar. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.

Publicado na França em março de 2021, Soi-même comme un roi: essai sur les dérives identitaires chega ao Brasil, traduzido para o português como “O eu soberano: ensaio sobre as derivas identitárias”, novo livro de Elisabeth Roudinesco. Eu que escrevo, quem sou? É pergunta que vem sendo lançada por algumas tendências pós-coloniais ou decoloniais também na literatura brasileira, negando a possibilidade de compreensão daquilo que não seja o Eu. Se partimos de tal questionamento, a leitura de Elisabeth Roudinesco, mulher branca francesa, torna-se, de partida, enviesada, marcada pelo colonialismo intrínseco aos europeus, impossibilitando férteis debates que poderiam surgir da leitura das 304 páginas em que discorre, com ampla base bibliográfica, sobre gênero, raça, pós-colonialidades, interseccionalidade e movimentos identitários de esquerda e direita

Curatorship and Post-Duchampian Art in Transnational Contexts

This research examines the role of the artist Marcel Duchamp as a curator, his legacy in the field of curatorship and how the curatorial procedures engendered by him can be transposed to contemporaneity. It presents the dynamics of Post-Duchampian art as those artistic manifestations that make regular use of abstract concepts and which are nurtured by the context to which they belong. Bauman and Foucault provided the sources for the theoretical framework. Based on their texts, the first chapter discusses the change in society marked by the shift from Modern to contemporary times. Its impact on the art field is considered through a perspective derived from art history. It also explains why Duchamp was an important agent in this transition and how a new arrangement of the world can be understood through his legacy. The second chapter analyses Duchamp’s actions in organizing and conceiving exhibitions, treating them with the importance they are due and filling a significant gap in the field of curatorship. A critical approach investigates Duchamp artwork’s presence at the Armory Show, Duchamp’s function as head of exhibitions at the Société Anonyme and his position as générateur-arbitre of the Surrealist exhibitions. Some of his iconic artworks (e.g. Large Glass) are examined in depth under the prism of Duchamp’s curatorship. A comparison between Duchamp’s pioneering curatorial thinking and the tendencies installed by Alfred Barr at the Museum of Modern Art in New York concludes this chapter. In the last chapter, as the characteristics of Duchamp’s curatorial practice have just been presented, thus Duchamp’s last curatorial work Étant Donnés is analysed. Next, this research introduces the case studies: the Brazilian artists Hélio Oiticica and Cildo Meireles to bring about a clearer understanding of Post-Duchampian art in transnational contexts. It ends reviewing the solo exhibitions of each of these artists at Tate Modern, in Londo

Art. 71, II, da Lei n° 9.605/98 : Ponderações necessárias

A Lei n° 9.605/98 traz em seu art. 71, II, o prazo de trinta dias para autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura. Caso não seja julgado o auto de infração neste prazo, qual seria a consequência? Dar-se-á a nulidade do auto de infração ou do processo administrativo? O disposto no art. 71, II da Lei n° 9.605/98 trata tão-somente de uma recomendação e não de uma imposição legal e a inobservância deste prazo não resulta em qualquer nulidade, seja do auto de infração, seja do processo administrativo. Não se pode admitir a suspensão compulsória do auto de infração em face da demora de seu no julgamento, pois a falta de julgamento não convalida a infração ambiental perpetrada

Construindo cidadania ambiental na escola

Trabalho apresentado no 31º SEURS - Seminário de Extensão Universitária da Região Sul, realizado em Florianópolis, SC, no período de 04 a 07 de agosto de 2013 - Universidade Federal de Santa Catarina.O forte componente transversal da Educação Ambiental possibilita sua inserção em vários espaços e níveis de escolaridade. No Ensino Fundamental constitui-se em uma importante ferramenta para criar espaços que permitam a abordagem de temáticas socioambientais atuais, de forma crítica e participativa. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o Projeto Construindo Cidadania Ambiental, executado por bolsistas do Grupo PET - Conexões Gestão Ambiental em unidades escolares, explicitando sua filosofia de implantação e resultados obtidos até o momento. Verifica-se que sua natureza interdisciplinar e integrada permite uma efetiva interação com o corpo docente e discente da escola, bem como permite a prática de uma educação ambiental crítica e transformadora